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Sou CEO do Instituto Vida, ONG que criamos há mais de 23 anos, para implantar o Programa de Desenvolvimento Comunitário Integral – PDCI no Brasil. 

Em outros países o PDCI se chama Community Health Evangelism – CHE que está presente em mais de 90 países ao redor do mundo.

Com o PDCI eu faço cursos de capacitações, com metodologia específica do programa, para líderes, pastores e missionários que querem implementar o programa em suas comunidades e igrejas e receberem o acompanhamento durante o processo. 

O PDCI é uma abordagem multifacetada do ministério cristão que aborda as necessidades da pessoa como um todo – física, espiritual, emocional e social. 

É uma maneira estratégica de facilitar o desenvolvimento transformacional holístico ou missão integral.

Abaixo, apresento a descrição da criação deste programa que chegou para nós em 1999.

Foi a Medical Ambassadors International – MAI que idealizou o programa Community Health Evangelism – CHE. 

Através da visão de Dr. Raymond Benson que os profissionais médicos cristãos estabelecessem clínicas em todo o mundo. Sua esperança era curar as pessoas fisicamente e espiritualmente apresentando a elas o evangelho de Jesus Cristo.

Embora o Dr. Benson estivesse correto em sua avaliação das necessidades físicas e espirituais das pessoas ao redor do mundo, ele não previu que as mesmas pessoas continuariam voltando à clínica com as mesmas doenças evitáveis, muitas vezes sem tempo para atender às necessidades espirituais. Ficou claro que esse modelo clínico não era sustentável. Na verdade, a MAI estava criando uma cultura de dependência dentro das comunidades que estava tentando ajudar.

Considerando isso, o Dr. Paul Calhoun, fez a transição para um novo modelo. Ao invés de entrar em uma comunidade e dar atendimento curativo e gratuito, a MAI entrava fazendo apenas perguntas. Em vez de dar às comunidades o que pensávamos que elas precisavam, perguntávamos aos líderes locais: “O que você precisa para ser feliz e saudável?”

As respostas orientaram nosso foco e planos de aula foram desenvolvidos em vários tópicos. Com o tempo, as lições disponíveis incluíram muito mais do que apenas tópicos de saúde. Dependendo do que os líderes locais determinaram que suas comunidades precisavam, criamos temas sobre como trabalhar em conjunto e resolver problemas, ensinamentos sobre agricultura, alfabetização, relacionamento familiar, microempresa, enfrentamento da deficiência e muito mais.

A genialidade dessa abordagem era que a educação poderia ser replicada no nível de base, de vizinho para vizinho. Os instrutores ensinam alunos que se tornam instrutores que ensinam alunos que se tornam outros instrutores que ensinam outros alunos – bem, você entendeu.

Certamente, ainda havia necessidades físicas que exigiam atenção médica profissional – clínicas e hospitais continuam sendo essenciais. No entanto, de 70 a 80 por cento das pessoas nestas linhas clínicas podem agora ser ajudadas em nível comunitário.

Este modelo de desenvolvimento sob a liderança de Stan Rowland, ficou conhecido como Community Health Evangelism (CHE). 

Evangelismo… porque nas lições de saúde estão perfeitamente entrelaçadas as verdades bíblicas básicas: você pode estar limpo por dentro e por fora; você tem grande valor porque você é maravilhosamente e lindamente feito por Deus.

Estamos comprometidos em aprender com as comunidades com as quais trabalhamos e ouvir a Deus. Desejamos profundamente nos alinhar com Seu plano e poder para transformar pessoas e suas comunidades.

Também sou representante de Christian Aid Mission no Brasil – por este ministério, identifico líderes e outras organizações que estão atuando com a evangelização de etnias indígenas que ainda não receberam as boas novas do evangelho. 

A Christian Aid Mission busca estabelecer um testemunho de Cristo em todas as nações, auxiliando os ministérios indígenas baseados em áreas de pobreza e perseguição, dando prioridade aos ministérios que compartilham o evangelho de Jesus Cristo com grupos de povos não alcançados.

Hoje, trabalhamos com centenas de ministérios indígenas em oito regiões do mundo que compartilham o evangelho com mais de 2.000 grupos de povos não alcançados.

Meu trabalho é identificar e visitar o campo de atuação de organizações para levantar informações e conhecer o campo missionário de atuação. Solicito projetos e orçamentos, faço as traduções e apresento para a missão nos EUA, que buscam recursos através de doadores; depois, encaminho os recursos para os ministérios acompanhando sua evolução.